Uma dieta digital para 2020
Hoje vou deixar algumas ideias de resoluções para que a vida digital seja mais saudável em 2020.
Hoje vou deixar algumas ideias de resoluções para que a vida digital seja mais saudável em 2020.
Sempre começamos um novo ano com um balanço do que se encerrou e planos para os próximos 12 meses. Projetos pessoais, cuidar da saúde, planejamento financeiro… Hoje vou deixar algumas ideias de resoluções para que a vida digital seja mais saudável em 2020.
É bom começar com cuidado com privacidade e segurança rede. Desde que adotamos o uso da internet para quase tudo em nossas vidas, deixamos as portas abertas para o fim de nossa privacidade e para a ação de oportunistas a fim de aplicar golpes. A dica aqui é entender um pouco mais do assunto e adotar comportamentos que possam evitar dores de cabeça ao longo do ano
Evite compartilhar informações pessoais em redes sociais. Ative as configurações de privacidade e segurança de seu computador (navegador, apps e redes que você mais usa). Use e abuse da autenticação com dois fatores em seus serviços (aquela que exige um código enviado via SMS ou outro app para entrar em serviços como seu e-mail, WhatsApp, Facebook, Instagram, etc). E claro, lembre-se de tomar cuidados básicos com suas senhas. É saudável trocar senhas de tempos em tempos. Evite compartilhá-las com terceiros e nunca use a mesma senha em mais de um serviço ou tenha senhas muito fáceis e baseadas em informações pessoais conhecidas (como aniversário ou nome de familiares). E se receber qualquer mensagem estranha pedindo códigos de autenticação ou senhas, desconfie e não responda — é assim que começam muitos golpes via WhatsApp.
Também é bom ter uma dieta informacional mais saudável — com menos fake news e mais combate à desinformação. Seja crítico com qualquer informação que ler ou ver na internet — especialmente aquelas que chegam nos grupos do WhatsApp. A receber uma notícia, mesmo que ela confirme o que você já acha ou acredita, confira se a fonte é boa, se os dados fazem sentido. Uma pesquisa rápida no Google pode ajudar a mostrar se a notícia é falsa ou não. Na dúvida, desconfie. Mais importante: só passe a informação adiante se tiver certeza de que é verdade. Assim, você ajuda a diminuir o poder da indústria de “fake news”. Vale lembrar que o “só acredito vendo” não funciona mais: com o avanço dos deepfakes, já é possível criar vídeos e áudios falsos, mas que passam por verdadeiros.
Também vale adotar um regime de desconexão intermitente. É saudável se desconectar de vez em quando e curtir um pouco a vida offline, sem notificações a todo instante. Deixe seu celular no modo silencioso ou desligado, leia um bom livro ou simplesmente não faça nada. Uma dica é checar os apps de controle de tempo de tela (Screen Time no iOS, Bem-Estar Digital no Android). Você verá que usa mais o celular do que imagina e vive sendo interrompido por ele. Aqui, menos é mais!
É isto! Um super 2020 para vocês!
Artigo publicado originalmente na coluna do Manoel Lemos na edição de 22 de Janeiro de 2020 do Estadão e republicado aqui com a autorização do mesmo. Clique aqui para ler o artigo original.